Pensão De Viuvez: A Guerra De 'segunda' Viúvas 1

Pensão De Viuvez: A Guerra De ‘segunda’ Viúvas

�Como funcionam as pensões de viuvez? A imagem de seu casamento com Vicente ocupa um ambiente central pela casa de Blaia Garcia. A estampa difere pouco dos peculiares reportagens de casamento que colonizam as vitrines dos estúdios fotográficos. Apenas as canas que penteia o namorado permitem adivinhar que se trata de um casamento algo mais tardio dos que costumam declarar essas instantâneos.

“Uma amiga me citou: ‘Venha, que te vou apresentar o homem da tua existência'”. Não era clarividente, mas o vaticinio acabou em casamento. Blaia tinha quarenta e dois anos e Vicente 47 no momento em que, após seis anos de convivência e mais um de namoro, resolveram formalizar teu carinho numa solenidade pouco tradicional, porque, diz Blaia, por suas idades, “não cabia um casamento convencional”. E já que pra ele era a segunda vez diante o altar.

O casal, não obstante, durou pouco mais de três anos. Rasgou-se abruptamente com a morte de Vicente. Vicente tinha sido casado antecipadamente, em concreto até 1993, quando foi emitida a sentença de divórcio. “Quando morreu, em 2007, fazia dezessete anos que havia quebrado a relação com a tua filha de imediato era superior de idade. Porém, tua primeira mulher reclamou a tua fração da pensão de viuvez, e deram a 60%, por ter mais anos de casada com ele”.

Blaia percebida a começar por deste modo, 40% da pensão, o mínimo que impõe a lei para o que fora cônjuge no momento da morte do cotizante. No teu caso, cerca de 400 euros. A estes efeitos sim, eu sou a viúva.

contudo, o Estado não me considera a viúva. Não apenas não me protege, entretanto que me discrimina e empobrece. Não possuo o certo de ser a única viúva de meu marido que até falecido eu tenho que compartilhar”, lamenta.

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“Eu decidi começar um relacionamento do zero, no momento em que os 2 tínhamos quarenta e poucos anos e um projeto de existência em comum. Como a nossa circunstância financeira era estável, não tínhamos filhos, e ele tinha um bom ambiente -era estados unidos na Siderúrgica de Sagunto-, me reduzi a jornada de serviço pra poder desfrutar de nosso instante”, explica Blaia.

Hoje trabalha como recepcionista e tem pela venda da moradia, sobre a qual pesa uma hipoteca de 600 euros mensais. “Eu almejo que o Estado me reconheça como a única viúva. A mim tudo me foram removidos pra colaborar uma pessoa que fazia vários anos que não tinha nenhuma ligação com o meu marido”, reitera. “O pior é que te executam sentir que só vai à busca de dinheiro, no momento em que é a pessoa com quem tenha convivido.